quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Nicholas Sparks entre a literatura e o cinema


Preciso começar este post dizendo que sou um admirador do trabalho de Nicholas Sparks, hoje o considero um dos maiores, senão o maior, romancista da atualidade.
Nicholas Sparks é um dos poucos escritores que leio, sob o qual acredito que tenha capacidade para ser um dos maiores romancistas de todos os tempos e só não o é porque esta muito mais preocupado em escrever pro cinema do que para a literatura.
Não estou criticando as adaptações de seus livros para o cinema, tanto é que através desta foram feitas bons trailers, caso do Diário de uma Paixão ou Querido John, mas quando a cabeça do escritor começa a raciocinar como a cabeça de um roteirista ele acaba navegando pelo clichê cinematográfico e isso atrapalha toda a sua obra por mais talentoso que ele possa ser.
Não estou dizendo que Nicholas não é bom, muito pelo contrário ele é excepcional, o que na verdade estou tentando dizer é que ele poderia ser muito melhor, e considero que por mais que a cultura popular ganhe muito com o seu talento a literatura deixa de ganhar.
Recentemente li o livro a Última Musica de Sparks e me convenci mais do que nunca que o escritor já esta com a cabeça de um roteirista, seus livros já são projetados para ser um filme, facilitando o trabalho de quem os adapta.
Nicholas Sparks é um grande escritor, um daqueles poucos que mesmo vendendo o que a grande massa quer, escrevendo para o consumismo, não deixa de ser genial e espetacular, a literatura perde, mas sem dúvida nenhuma o cinema americano ganha muito, como de diz: tira-se de um para dar aos outros, é a vida, é Nicholas Sparks.

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