terça-feira, 5 de março de 2013

O escritor mais produtivo do mundo


Você sabia que o escritor com maior número de títulos publicados é brasileiro?
Conheça um pouco da historia desse gênio da produtividade literária.

Tudo começou no dia 22 de julho de 1946, em São Paulo, quando Ryoki nasceu de mãe portuguesa e pai japonês. Formou-se em medicina em 1970 e largou-a em 1986 para tornar-se escritor, editando seus pocket-books, sob nada mais, nada menos, que 39 pseudônimos, por exigência de seus editores. Sua grande especialidade na época foi o estilo policial, onde as tramas apresentavam muita ação, espionagem e traições. Porém, jamais deixou de escrever sobre um tema que sempre o apaixonou: o faroeste. Suas novelas de banguebangue são verdadeiros filmes que prendem o leitor da primeira página à última, de tal forma que algumas montadoras de automóveis proibiam seus empregados de entrarem na fábrica com esses livros pois eram capazes de abandonar a linha de produção enquanto não terminassem completamente a leitura.

Foi também editor e redator dos periódicos Farol do Sul Capixaba (Piúma/ES), Notícias do Japão (1992-93/SP), International Press (1993-94/SP - Tóquio), O Riso do Corujão (1996-97/Campos do Jordão); das revistas Amazônia (1992/Giparaná - RO), Letra Verde (1997-98/Campos do Jordão) e Vertente (1997/São José dos Campos - SP) e cronista de diversos jornais e publicações, por seis anos.

Quando chegou à marca dos mil livros, com a obra E Agora, Presidente? (prefaciado pelo jornalista Alexandre Garcia), Ryoki decidiu-se por uma mudança em sua carreira literária, abandonando os livros de bolso e passando a escrever romances maiores, publicados com seu próprio nome. Seus temas são simplesmente tudo, a vida, o cotidiano, os debates sociais, histórias de gente comum e de gente não tão comum.

Em 1992, fez o lançamento de seu livro A Bruxa na Bienal Internacional do Livro (SP). Um outro marco na vida do autor foi a publicação, em 1993, no Japão, de seus livros Conexão Perigo: São Paulo-Tóquio, O Preço do Tráfico, Operação Amazônia e Sempre há Esperança, voltados para o público nipobrasileiro residente naquele país. Já no ano seguinte, implantou o Pólo Editorial de Pocket Books para a América Latina, em Piúma (ES).

Seu nome já foi objeto de matérias em importantes publicações e programas de TV, como a Folha de São Paulo, O Estado de São Paulo, Jornal do Brasil, Folha da Tarde, Jornal da Tarde, Valeparaibano, Gazeta de Vitória, A Tribuna, revistas Veja, IstoÉ e Manchete, no Brasil; Portugal Diário, revista Lire e Culture, na França; Der Spiegel, na Alemanha; Wall Street Journal (matéria de capa), nos USA; e várias outras publicações ao redor do mundo; programas Jô Soares - Onze e Meia (SBT) Globo Repórter e Fantástico (Rede Globo), e foi entrevistado pela Radio Culture de Paris e pela Nippon Televison Network, de Tóquio, entre outros.

Ao ver Ryoki no Guinness Book, Matt Moffett, jornalista americano do Wall Street Journal, teve sua curiosidade despertada para o processo de criação do escritor, querendo ver pessoalmente para crer, como alguém poderia produzir histórias de sucesso em tão pouco tempo. Assim, lançou um desafio ao escritor e aportou em São José dos Campos (onde Ryoki morava na época), no final de janeiro de 1996. Uma semana depois, Moffett contou como nasceu o livro de Ryoki Inoue - Seqüestro Fast Food, elaborado em uma noite, mais precisamente das 23h30 às 4h - num dos jornais mais famosos do mundo.

Com 1.099 livros, de seu próprio punho, publicados, sua produção compulsiva não parava nunca. Chegou a escrever três romances por dia, trabalhando madrugadas a dentro. Hoje a marca é de 1102.

Para ele, o segredo do processo criativo está em noventa e oito por cento de suor, um por cento de talento e um por cento de sorte. Além disso, disciplina e aplicação é o que faz com que ele consiga ficar sentado diante de seu computador e daí não saia antes do the end de sua nova obra.

Ryoki continua a escrever: está produzindo vários romances, faz trabalhos como ghost writer para pessoas famosas e para empresas, escreve roteiros e, com o objetivo de aperfeiçoar seus conhecimentos no campo da espionagem — obviamente para melhor criar seus romances — dedica-se à pesquisa e ao estudo da Inteligência Competitiva, fazendo inúmeras traduções de livros, artigos e teses para empresas desse ramo. Atualmente, o objetivo de Ryoki é produzir um romance por ano, no máximo dois.


sexta-feira, 1 de março de 2013

As Crônicas de Paulo Ribeiro



foto: Roni Rigon
Tá aí embaixo a capa de BONJA, novo livro do escritor Paulo Ribeiro, reunindo cem crônicas sobre Bom Jesus – cidade que completa cem anos em 2013.

O volume complementa o painel sobre a cidade serrana, campeã de baixas temperaturas no Estado, com Quando Cai a Neve no Brasil – outra coletânea de crônicas do autor bom-jesuense, editada pela Artes e Ofícios em 2004.

Publicado pela editora Belas-Letras, Bonja estampa na portada uma bela imagem clicada pelo fotógrafo Rafael Dutra Borges.

O lançamento está marcado para o próximo dia 30 – em Bom Jesus, claro.

Confira aqui embaixo um trecho da crônica A Tristeza como uma Bonita Canção:


"Kentucky Babe é aquela canção que você põe a rodar enquanto segue a Rota do Sol e vai tamborilando a mão no volante. E você sabe então que está tudo bem, está tudo Ok, a paisagem corre ao lado.


A canção é aquela que Boo Boo Tannembaum cantarola, a bela mãe do conto de Salinger sobre um menino que se nega a deixar um bote. Boo Boo está vestida de suéter preto de gola virada, bermudas, meias soquetes e mocassins (com aquele rosto eternamente memorável sem ser exatamente bonita) e vai cantarolando enquanto se aproxima do lago. O danado do Salinger era ótimo mesmo para criar esses bons momentos. Bom de descrição e ainda nos dá Kentucky Babe de canja no deslocamento da mulher de 25 anos...

....



E fica mesmo na cabeça enquanto você sai em retirada para Bom Jesus ao longo da Rota do Sol. E você bate então no volante, dá o ritmo tamborilando no volante e segue olhando para o horizonte. E você vê então a primeira casa, tua mãe de criação nas manhãs mais frias, as cercas-vivas tomadas de sol, um alto-falante na torre.


A primeira aula, a primeira namorada, as festas de São João, uma fogueira. A calçada de nós de pinho na praça. As peras em seu tempo, Seu Epaminondas tocando as vacas. E um Zecateca a pedalar por mais de 48 horas, e se dizendo do México, vissem os recortes do jornal.


E muitos outros rostos surgem na estrada e umas casas quase sem cumeeiras porque a fumaça empesta e cobre de um foguetório o próprio ar. Há um exército de Bom Jesus, cada feição, mesmo dos mortos, vestidos, gravatas, uns close-ups pra se guardar. Cada emoção no rosto das jovens e os rostos com vincos, mais velhos, muito aos pares, tudo no tamborilar da mão.


E a Rota do Sol se estende e está tudo bem, é só tristeza, não há nada mais."



segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Dica: POR DIZER

Neil Abramson  tem uma maneira peculiar e sofisticada de escrever, um advogado que sabe o que quer dizer e mansagem que vai passar.
Em sua estréia ele já deixou um gosto doce de que muitas coisas boas ainda podem surgir.
No lançamento da Rocco, você pode conferir um pouco mais do talento desse advogado no  mundo da litertura.




Livro:
 POR DIZER
Autor: Neil Abramson 
Tradução:Alyda Sauer
ISBN:978-85-325-2782-0
Páginas:336
Formato : 14x21
Preço : R$ 44,50


Sinopse do Livro 

Tudo que é vivo morre. Não há como impedir. E a dra. Helena Colden quase morta, mas ainda presa a sua vida material, sente isso com intensidade. Ela era veterinária e fazia parte da sua profissão facilitar a morte daqueles seres. Salvava vidas, mas depois às vezes ela as tirava. Naquele momento intermediário e também crucial, ela percebe claramente a dissonância criada pelas suas ações. Em Por dizer, o autor estreante Neil Abramson, também reconhecido advogado especializado em defesa dos animais, constrói uma narrativa inspirada e que toca em temas polêmicos: a espiritualidade e afetividade mantida entre homens e bichos mesmo após a morte e a possível sobrevivência da consciência humana.
Apesar de morta, Helena continua vinculada a todos aqueles que amava. David, seu marido e advogado; seis gatos, a porca, Collete, o casal de cavalos, Alice e Arthur; o labrador Chip, Bernie e um pastor schipperke, chamado Skippy. Atraída pelo leve cheiro de anestésico, álcool, fezes de cães e urina de gato, a consciência de Helena retorna também, por exemplo, para o consultório onde trabalhava com o doutor Joshua Marks. Revê a rotina do médico veterinário, e também observa as assistentes Eve e Beth. Enquanto a primeira a auxilia com um cão, a segunda adentra a porta com um animal atropelado. O contato com os procedimentos cotidianos na clínica mexe com suas emoções. Ela transita pelo local e percebe também Prince, um enorme gato malhado que segue Joshua por todo espaço. Quando o médico resolve retirar a placa de identificação de Helena como médica de lá, o gato mia bem alto para ele.
Logo após a sua morte, Helena recorda fatos marcantes de sua biografia. Uma delas foi o seu envolvimento em experiências de laboratório com animais. Ela e a amiga, a dra. Jane Cassidy, popularmente conhecida como Jotacê, compartilharam uma vivência dolorosa quando se tornaram pesquisadoras e sócias da médica veterinária Renee Vartag, especializada na área de imunologia dos primatas. O trabalho delas envolvia cuidar da cobaia, um chimpanzé-pigmeu chamado Charlie. Enganadas pela médica, que começou a infectar o animal com o vírus da hepatite C para testá-lo, e afeiçoadas a ele, ambas tentaram lutar contra a poderosa autoridade. Tudo em vão. O máximo que conseguiram foi serem demitidas de suas funções e afastadas do contato com o primata.
No seu transe espiritual, Helena reencontra novamente a dra. Jane Cassidy, desta vez conduzindo outro estudo, antes de adoecer gravemente de câncer. Para realizá-lo, Cassidy tem a colaboração de Cindy, a chipanzé que, após quatro anos de trabalho intenso, adquiriu uma habilidade significativa na comunicação com a linguagem humana. No entanto, a pesquisa e também a sobrevivência de Cindy estão ameaçadas. Verbas para este tipo de metodologia que não sacrifica e expõe os animais a processos de violência ainda são malvistas no mundo acadêmico. E Helena, extremamente vinculada a Cindy, seria capaz de interferir neste caminho? Surge alguma esperança para resolver esse impasse quando Jane pensa em David como um possível advogado defensor da causa.
Em Por dizer o autor constrói, utilizando uma linguagem tocante e vinculada à espiritualidade, um rico painel sobre as relações e vínculos estabelecidos em vida, mas que sobrevivem ao tempo e até mesmo à morte. Neil Abramson foca sua atenção principalmente na capacidade humana de transformação. Se tudo morre, tudo muda. Mas o amor e consciência entre homens e animais permanecem.


Fonte: Rocco

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Literatura russa: Uma grande indicação para quem gosta de clássicos

A literatura Russa é uma excelente opção para quem gosta de grandes romances. O país formou alguns dos maiores romancistas e contistas da historia, por isso selecionei algumas obras para você que já conhece como indicação, para você que não conhece como apresentação:




 Lançado originalmente em 1896, Minha Vida,  se destaca na bibliografia de Tchékhov como uma de suas obras mais extensas. O livro narra a história de Missail Póloznev, jovem que troca o conforto familiar pela vida proletária, tema recorrente nas obras dos autores que apareceriam mais tarde na Russia Soviética, porém incomum na obra de Tchékhov.








O outro lançamento da editora 34, Nova antologia do conto russo, faz referência direta a Antologia do conto russo, coleção em oito volumes da editora Lux lançada em 1961 que abriu muitas portas pra literatura russa no país. A Nova antologia tem valor quase histórico no mercado editorial por conter autores inéditos no Brasil, como Nicolai Karamzin, fundador da prosa russa, ou Vsiévolod Gárchin, um dos maiores contistas da Russia do século XIX desconhecido no ocidente. Além destes, encontramos alguns velhos conhecidos: Dostoiévski, Tolstói, Gógol, Tchékhov, Púchkin, Liérmontov e Turguêniev, cobrindo dois séculos de prosa russa de maneira unica.



A Ateliê Editorial lança Teatro Russo - Literatura e Espetáculo, das professoras Elena Vássina e Arlete Cavalieri: "Esta publicação traz um amplo debate sobre os  mais variados aspectos, que  cercam a história e a estética da arte teatral na Rússia. O exame  atento da interação orgânica entre as diferentes linguagens, que conformam o ato teatral, confere aos textos aqui presentes extremo interesse pelo alto grau de inovação investigativa na abordagem de questões cruciais para os estudos do fenômeno do teatro, tais como a arte do ator e a do encenador, a função do diretor, o papel do dramaturgo e do texto literário,  a criação do cenógrafo e do coreógrafo na estruturação do texto cênico."




Depois de surpreendentes 142 anos após o lançamento original da obra, os brasileiros poderão ler pela primeira vez em tradução direta do russo,Guerra e Paz (Война и миръ) de Tolstói (Cosac Naify). Esta edição encerra um capítulo na história editorial brasileira, iniciado há mais ou menos uma década, quando os clássicos da literatura russa foram pouco a pouco recebendo o tratamento merecido das nossas editoras. Rubens Figueiredo, já famoso por traduzir outros clássicos de Tolstói, demorou três anos para traduzir a obra que levou cinco exaustivos anos de pesquisa, escrita e reescrita de Tolstói (e sua esposa, claro). Antes tarde do que nunca.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Indicação de leitura: Laurentino Gomes


Grande
Esta obra apresenta capítulos intercalados por ilustrações de fatos e personagens da época da independência. Resultado de três anos de pesquisas, a obra cobre um período de quatorze anos, entre 1821, data do retorno da corte portuguesa de D. João VI a Lisboa, e 1834, ano da morte do imperador D. Pedro I.
Como fã do trabalho do Laurentino Gomes, minha indicação especial desta semana é para 1822.
A exemplo de 1808, Laurentino conta mais um trecho da historia do Brasil com uma linguagem envolvente e totalmente dinâmica. Baseado em longas pesquisas, mas contata em forma coerente e simples, você pode aprender muito mais sobre a historia do Brasil nas Obras de Laurentinos do que em todos os livros explicitamente didáticos sobre o tema.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Os Miseráveis



Filme é um dos favoritos ao Oscar
No momento em que muito se fala do filme Os Miseráveis, concorrente ao Oscar, é importante conhecermos um pouco mais sobre a mente do mostro da literatura que inventou este sucesso da literatura, do teatro e agora do cinema.

Les Misérables (Os Miseráveis) é uma das principais obras escritas pelo escritor francês Victor Hugo, publicada em 3 de abril de 1862 simultaneamente em Leipzig, Bruxelas, Budapeste, Milão, Roterdã, Varsóvia, Rio de Janeiro e Paris (nesta última cidade foram vendidos 7 mil exemplares em 24 horas). Victor Hugo é também autor de Os Trabalhadores do mar e O Corcunda de Notre-Dame, entre outras obras.

Victor-Marie Hugo nasceu em Besançon, 26 de fevereiro de 1802 — Paris,  e faleceu em 22 de maio de 1885, foi um novelista, poeta, dramaturgo, ensaísta, artista, estadista e ativista pelos direitos humanos francês de grande atuação política em seu país.

Como muitos escritores de sua geração, Victor Hugo foi profundamente influenciado por François-René de Chateaubriand, famosa figura da escola romântica e figura proeminente da literatura francesa do começo do século XIX. Quando jovem, Hugo afirmou que seria “Chateaubriand ou nada”, e sua vida teria muitas semelhanças com a de seu predecessor. 

Victor Hugo um gênio
Como Chateaubriand, Hugo daria força ao Romantismo, envolver-se-ia com política como defensor da causa republicana e seria forçado ao exílio devido à suas opções políticas. A eloquência e a paixão precoce das primeiras obras de Victor Hugo trouxeram-lhe sucesso e fama quando ainda jovem. Sua primeira coletânea de poesia (Odes et Poésies Diverses) foi publicada em 1822, quando Hugo tinha apenas vinte anos de idade, e lhe rendeu uma pensão real de Luís XVIII. Embora os poemas fossem admirados por seu ardor e sua fluência espontâneos, foi sua próxima coletânea (Odes et Ballades), publicada em 1826, que revelaram Hugo como grande poeta.

Falar sobre o Victor Hugo é sempre uma tentativa absurda de tentar decifrá-lo. Um homem com tantas obras e tantas facetas é praticamente um enigma para a humanidade, no entanto é importante dizer que tudo o que se produz baseado na obra incrível de um escritor como Victor Hugo anda na corda bamba, porque a cinematografia não conseguirá jamais superar a obra escrita, no entanto quando a leitura é feita com competência e compreensão é o passo mais curto para o sucesso.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Literatura milagrosa

As vezes eu fico me perguntando como é a vida dos "autores que prometem milagres em suas obras"?, Como por exemplo aqueles milhares títulos do tipo: Cem receitas para ganhar dinheiro, Cem formas de ser feliz, Cem maneiras de enlouquecer um homem na cama.

É engraçado porque no meu ver estes autores são milionários, amantes fenomenais e extremamente felizes, afinal eles sabem a receita imediata de ser feliz, de ficar rico, de manter o casamento, de ser um exuberante amante.

Seria tão simples se o que esta escrito nestes livros tivesse algum sentido lógico. A verdade é que não existe receita para nada, simplesmente porque o mundo muda, as coisas mudam, as pessoas mudam e por consequência é necessário que a forma de se conquistar isso também mude. Então porque e de onde vem essas receitas?

Não julgo os autores que produzem este tipo de obra, mas lamento muito pelo discurso de que algumas pessoas podem acreditar que aquilo seja verdade. Não há verdade em nenhuma receita, afinal quem somos nos, senão seres humanos capazes de se transformar e necessários de mudanças.

Se até uma receita de bola muda, se adapta, sendo que aquela receita que vó fazia no forno a lenha, você agora faz no forno elétrico, então porque um livro poderia conter a receita da sua felicidade?

Abra o olho, pois como em tudo no mundo, quando o milagre for muito grande, desconfie do santo.